
Um dia acorderás
do sono perturbado e agitado
então...procura-me nas brumas do tempo
e da memória,
nas tempestades e no vento
num gemido sem alento
porque no sono fugiste,
o toque mágico de meu apelo não ouviste
envelhecido esse amor ?
não...apenas de dor tingido!
um coração dolorido, cansado, ferido...
como joia rara no coração te escondi
no silêncio da incompreensão chorei
o coração rasguei,
não me ouviste na voz do tempo presente
desse meu encantamento...
dormiste, fugiste
teu coração de medo e dor enegrecido
Quando acordares enfim
chama por mim
entre as asas do vento,
entra nas brumas do tempo
...quem sabe me encontrarás...
dormirei eu no fim? ouvirei chamar por mim?
aqui estou num tempo em que não me reconheço...
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